Índice - Conteúdos
ToggleQuanto Custa Entrar na Justiça para Reduzir a Mensalidade do Plano de Saúde? Desmistificando o Risco Financeiro
Se você é um dos milhões de brasileiros que se depara anualmente com reajustes abusivos plano de saúde – índices que chegam a 20%, 30% ou até 40% – você entende a angústia. Manter a saúde em dia se torna um fardo financeiro insustentável.
A luz no fim do túnel é a ação judicial. A jurisprudência brasileira tem se mostrado majoritariamente favorável ao consumidor, permitindo não apenas a redução mensalidade plano de saúde para um patamar justo, mas também a recuperação dos valores pagos a mais nos últimos anos.
No entanto, logo surge a principal objeção que impede muitos de buscar seus direitos: “Qual o custo entrar na Justiça plano de saúde?” O medo de trocar um gasto alto (a mensalidade) por um gasto incerto e ainda mais elevado (custas processuais e honorários) paralisa o consumidor.
Este artigo foi elaborado para desmistificar o custo entrar na Justiça plano de saúde e mostrar por que, na maioria dos casos, o custo de não fazer nada é muito maior.
Os Três Pilares dos Custos em uma Ação Judicial
Quando se fala em “custo” de um processo judicial, estamos, na verdade, falando de três componentes principais, que precisam ser analisados com clareza:
- Custas Processuais: Taxas cobradas pelo próprio Poder Judiciário para dar andamento ao processo.
- Honorários Advocatícios Contratuais: O pagamento ao advogado que irá representar você.
- Honorários de Sucumbência: Valores que a parte perdedora (neste caso, a operadora de saúde, em caso de vitória do cliente) deve pagar ao advogado da parte vencedora.
1. As Custas Processuais: O Risco Mitigado pela Justiça Gratuita
As custas processuais são calculadas com base no valor da causa. Em uma ação de reajuste, o valor da causa envolve, geralmente, a diferença entre o que você pagou e o que deveria ter pago, mais a projeção da economia futura. Esse valor pode variar bastante dependendo do estado.
A Solução que Zera o Custo Inicial: A Justiça Gratuita
A boa notícia é que a lei brasileira prevê o benefício da Justiça Gratuita (ou Gratuidade da Justiça) para quem comprovar não ter condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família.
- Na Prática: Na imensa maioria das ações de reajuste abusivo plano de saúde, onde o consumidor já está com o orçamento comprometido devido às mensalidades elevadas, o pedido de Justiça Gratuita é deferido pelo juiz.
- Significado: Se a Justiça Gratuita for concedida, você fica isento do pagamento das custas processuais e de outras despesas do processo. Isso zera o primeiro e principal custo fixo da ação.
Portanto, para muitos, o custo inicial das custas processuais é R$ 0,00.
2. Honorários Advocatícios Contratuais: O Modelo de Êxito
O pagamento ao advogado é a parte mais flexível e, muitas vezes, a mais estratégica do custo. A advocacia especializada em saúde costuma trabalhar com um modelo que minimiza o risco financeiro para o cliente: o Contrato de Honorários de Êxito.
Como Funciona o Contrato de Honorários de Êxito?
Neste modelo, o advogado estabelece:
- Uma Entrada ou Valor Mínimo (Opcional): Um pequeno valor de consulta ou para cobrir despesas básicas iniciais. Muitos escritórios renomados eliminam ou reduzem drasticamente essa entrada, focando no resultado.
- Percentual sobre o Êxito: A maior parte do pagamento do advogado é um percentual (geralmente entre 20% e 30%) aplicado sobre o benefício econômico que o cliente obtiver no final do processo.
Qual é o Benefício Econômico?
O benefício é a soma de duas grandes vitórias:
- O Valor Recuperado (Restituição): A quantia que a operadora será condenada a devolver, referente aos pagamentos a mais feitos nos últimos 3 anos.
- A Projeção de Economia Futura: A diferença entre o valor atual da mensalidade e o valor corrigido pelo juiz, multiplicada por um período razoável (por exemplo, 12 ou 24 meses).
A GRANDE VANTAGEM: Com o Contrato de Êxito, você só paga o principal ao advogado se ganhar a causa. O custo é diluído no próprio benefício que você obtiver.
Exemplo Prático: Se o juiz determinar que você economizará R$ 500,00 por mês (redução) e que a operadora deve te devolver R$ 12.000,00 (restituição), seu benefício econômico total é de R$ 17.000,00. Os honorários de 20% seriam R$ 3.400,00, pagos sobre o valor restituído. Você usaria parte da restituição para pagar o advogado e ainda teria uma economia mensal imediata e um saldo positivo da restituição.
3. Honorários de Sucumbência: O Custos da Operadora
Uma ação judicial é uma disputa entre duas partes. Se o consumidor vence (que é o que acontece na maioria dos casos de reajustes abusivos), a operadora de saúde é condenada a pagar, além do principal, os Honorários de Sucumbência ao advogado da parte vencedora.
- O que significa: Esse valor é fixado pelo juiz (geralmente entre 10% e 20% sobre o valor da condenação) e é pago diretamente pela operadora ao seu advogado.
- Isso não sai do seu bolso: É um custo adicional para a operadora de saúde, que recompensa o trabalho do seu advogado, não impactando o seu benefício final.
Como a Liminar Zera o Risco Financeiro Imediato
Muitos consumidores desistem da ação por medo de ter que continuar pagando a mensalidade abusiva durante anos de processo. Isso é um mito!
Uma das ferramentas mais poderosas do processo judicial é o pedido de Liminar plano de saúde (ou Tutela de Urgência).
A Liminar (Tutela de Urgência) permite que, logo nos primeiros meses do processo, o juiz determine a redução imediata da sua mensalidade.
A partir da concessão da liminar, você passa a pagar o valor corrigido. A economia mensal gerada pela liminar é, na maioria das vezes, suficiente para cobrir qualquer custo inicial ou mesmo os honorários de êxito, eliminando o risco financeiro de forma imediata.
O Custo de Não Agir: A Bola de Neve do Reajuste
A verdadeira análise de custo-benefício em uma ação de reajuste é: “Quanto custa não entrar na Justiça?”.
A cada ano que passa sem contestação, o reajuste abusivo plano de saúde se acumula, gerando uma bola de neve financeira.
| Tempo Perdido | Consequência (Prejuízo) |
|---|---|
| 1 Ano de Atraso | Perda do valor que poderia ter sido economizado com a liminar. |
| 3 Anos de Atraso | Prescrição: Perda do direito à restituição dos valores pagos indevidamente nos anos anteriores. |
| 5 Anos ou Mais | Risco de inviabilidade de pagamento, endividamento ou, pior, o cancelamento do plano por falta de pagamento. |
O valor que você deixa de perder mensalmente, a partir da redução mensalidade plano de saúde, é o seu maior ganho e o principal argumento contra o medo do custo entrar na Justiça plano de saúde.
Conclusão: Consulte um Especialista e Invista no seu Direito
Entrar na Justiça para rever um reajuste não deve ser visto como um gasto, mas sim como um investimento na sua estabilidade financeira e na manutenção de um direito essencial.
A única forma de ter certeza sobre os custos e a viabilidade da sua ação é procurar um advogado especializado em Direito da Saúde. Um especialista fará uma análise técnica (e geralmente gratuita) do seu caso, utilizando seu histórico de pagamentos para estimar:
- A probabilidade de sucesso (que é alta em casos de abusividade comprovada, conforme jurisprudência do STJ).
- O valor provável da sua economia mensal imediata.
- O valor total que você tem direito de recuperar (restituição) dos últimos 3 anos.
Não deixe que o medo do custo entrar na Justiça plano de saúde impeça você de recuperar milhares de reais e garantir a permanência do seu plano de saúde a um preço justo. O Judiciário está do lado do consumidor que busca a legalidade regulamentada pela ANS.
Para entender mais sobre o que caracteriza o reajuste abusivo em planos coletivos e como a Justiça atua, clique aqui e acesse nosso conteúdo completo.
Perguntas Frequentes (FAQ)
Por que o reajuste do plano coletivo é mais caro?
Existe risco de cancelamento do plano ao processar a operadora?
A ação judicial garante a redução imediata e a recuperação de valores?
